Segundo uma respeitada fonte da Secretaria de Segurança, a polícia já tem certeza que o carro marca Honda City, ocupado pelos três pistoleiros que tentaram matar o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Luiz Mendonça, ficou estacionado próximo ao prédio onde ele reside – mansão Luciano Barreto Junior – horas antes dele sair para o tribunal.
A Polícia já tem filmagem de que o Honda City acompanhou o carro do desembargador desde a garagem de saída do prédio e o seguiu até o local marcado para o atentado. Segundo a fonte, o atentado foi projetado para executar Luiz Mendonça na presença de outras pessoas, em local movimentado, com o objetivo de afrontar a sociedade.
A dedução do policial é de que se o objetivo não fosse o de agredir a sociedade e colocá-la sob suspense, “os pistoleiros teriam atacado o carro do desembargador logo após ele deixar o Luciano Barreto Junior, porque havia melhor chance para fuga”.
A fonte da Segurança disse que a forma como o presidente do TRE foi atacado caracteriza três coisas: primeiro: muita raiva de Luiz Mendonça; segundo: dinheiro suficiente para executar um plano desse tipo, e terceiro: coragem. E deduziu: “vejo apenas uma pessoa com essas três características: o foragido Floro Calheiros”.
Planejado – Para a fonte, que falou pela segunda vez com exclusividade para o Faxaju Online, o atentado ao desembargador Luiz Mendonça foi todo planejado. Primeiro com o uso de um carro – o Honda City – roubado de uma senhora em Alagoas. Depois o local para execução e, em terceiro, o aparato para a fuga.
Os pistoleiros deixaram o local onde atacaram o carro oficial do desembargador, na avenida Beira Mar, e seguiram direto para o local combinado, no bairro Jardins, onde incendiaram o veículo para queima de arquivo e fugiram em um Vectra, cor preta, que já estava esperando no local: “houve todo um aparato e estratégia para a fuga”, disse.
- Luiz Mendonça não morreu por muita sorte, embora o mérito tenha sido dele ao pegar uma arma e atirar contra os pistoleiros. Foram quase 40 tiros, que atingiram veículos próximos em um local de maior movimentação.
Questão de Estado – O agente policial tem uma visão sobre a questão do mandante do atentado: “se foi o agiota Floro Calheiros ou não, a Polícia sergipana tem obrigação de prendê-lo”. E acrescenta: “é uma questão de Estado”. Diz, ainda, que “se quiserem prender Floro, ninguém tenha dúvida que prendem”.
O policial disse que existem três mandados de prisão contra Floro Calheiros e não há estratégia para prendê-lo. E insistiu: “essa é uma questão de Estado, porque senão o Floro passa a ser o cara que desafia a sociedade sergipana e suas autoridades. O Governo, nesse momento, tem que mostrar a capacidade do seu projeto de segurança, com a prisão de Floro Calheiros”, disse.
A mesma fonte disse que hoje, em cada dez pessoas que se pergunte sobre o mandante do crime, nove dirão que foi Floro Calheiros: “os tiros não foram em Luiz Mendonça e no motorista. Os tiros foram um atentado à sociedade e que deve ter resposta imediata”, concluiu
Fonte: Plenário A noticia agora.
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