terça-feira, 24 de agosto de 2010

Caso Petruck: Familiares dizem que comerciante itamarajuense foi vítima de disparo acidental

A ocorrência foi registrada às 14h da última sexta-feira (20/08), quando os policiais militares Sirvilânio e Valéria, da 43ª Companhia Independente da Polícia Militar de Itamaraju, apresentaram na Delegacia da Polícia Civil (DEPOL), uma arma de fogo tipo escopeta, que teria disparado e atingido o comerciante Erinaldo Gorges da Silva, o Petruck, 36 anos de idade, muito conhecido da sociedade itamarajuense por sua atuação no ramo de bar.
Segundo consta na ocorrência policial a esposa de Petruck, Welman de Souza Silva, acionou uma guarnição da 43ª CIPM por volta das 12h30, informando que o comerciante teria se acidentado com uma arma de fogo. Conforme relatos da mulher, Petruck estava plantando abacaxi numa área próxima à residência do casal, no Sítio Rocinha, de sua propriedade, quando foi ouvido um disparo de arma de fogo. Sem saber o que tinha ocorrido Welman contou que foi ao encontro do marido, quando já o encontrou ferido na cabeça e a arma ao lodo do corpo.
De imediato o comerciante Erinaldo Gorges da Silva, o Petruck, 36 anos de idade, foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Itamaraju (HMI), mas como o seu estado de saúde era grave, o mesmo acabou sendo transferido para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF).
Em Teixeira de Freitas o comerciante Petruck foi internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas como os caroços de chumbo da arma atingiram partes vitais do cérebro, ele não resistiu e veio a óbito. Após ser necropsiado no Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas, o corpo foi liberado aos familiares e o enterro foi realizado na manhã deste último domingo (22) no Cemitério São Cosme e São Damião, em Itamaraju.
O delegado Gean Nascimento, titular da Polícia Civil de Itamaraju, já determinou a instauração de inquérito policial que está investigando a morte do comerciante itamarajuense. A princípio o tiro foi acidental, mas nenhuma hipótese foi descartada até agora.
Por Ronildo Brito

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