A partir de então as campanhas de vacinação contra a febre aftosa foram reforçadas e os pecuaristas tornaram-se grandes aliados no processo de manutenção da zona livre de aftosa. Os índices vacinais que não atendiam às exigências internacionais na década de 80 foram aumentando, gradativamente, até atingir os níveis necessários para comercialização com mercados externos.
Itamaraju, que possui o maior rebanho bovino entre os municípios da Bahia, como aproximadamente 200 mil cabeças, a Adab ainda não divulgou à imprensa os números exatos na última campanha de vacinação.
O último foco de febre aftosa na Bahia aconteceu em 1997 no município de Jussarí. Desde então as ações de defesa sanitária foram fortalecidas para impedir a introdução do vírus no rebanho baiano e os conseqüentes prejuízos ocasionados com a instalação da doença. Esse trabalho culminou com a criação da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia.Para o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, mais do que índices numéricos, esta etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa aponta o esforço dos criadores para tornar o negócio pecuário igualitário. “A Bahia decidiu pela modernização da pecuária. Sendo assim, os resultados de excelência para a erradicação da aftosa atestam não apenas o comprometimento dos pecuaristas, mas também a vontade do setor em inserir os requisitos de defesa sanitária animal com o objetivo de unificar o comércio e a produção pecuária no Estado”, enfatiza.
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