segunda-feira, 27 de setembro de 2010

LIXO É JOGADO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO

O lixo produzido pelas barracas de praia de Porto Seguro, no extremo-sul do estado, é despejado em área remanescente de Mata Atlântica, contraditoriamente, põe fim à beleza ambiental que torna o local um dos mais visitados do país. A área, de cerca de cinco hectares, no Alto do Taperapuã, é agredida há mais de cinco anos, mas, segundo moradores, até o momento ninguém foi multado ou advertido. A área pertence à prefeitura local e a mais dois particulares – o empresário Nilson Conder e à empresa Góes Cohabita Empreendimentos. Ambos não foram encontrados. Os donos de barracas negam responsabilidade no crime ambiental. Todas as 60 cabanas da orla norte da cidade respondem processo na Justiça Federal, desde 2007, pelo Iphan, Ibama e Ministério Público Federal, por construções irregulares e degradação ao meio ambiente. O lixo das barracas são recolhidos por empresas privadas, contratadas pelos comerciantes para descartar os dejetos. Há um aterro municipal próprio para este fim, mas, segundo os barraqueiros, algumas empresas utilizariam a área de floresta para evitar o pagamento de taxas de uso do aterro. Informações do A Tarde.

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